As relações amorosas são complexas e desafiadoras. Não existe uma fórmula simples para definir o que é o amor, como ele surge, como ele se mantém ou como ele termina. O amor não é um sentimento dicotômico, que se divide entre o tudo ou o nada, o sim ou o não, o certo ou o errado. O amor é um sentimento dinâmico, que se transforma, se adapta, se intensifica ou se esvazia ao longo do tempo e das circunstâncias.
Por isso, é natural que a gente sinta dúvidas, medos, angústias e conflitos nas relações amorosas. Às vezes, não sabemos se estamos amando ou sendo amados da forma que gostaríamos. Às vezes, não sabemos se estamos felizes ou insatisfeitos com a pessoa que escolhemos. Às vezes, não sabemos se queremos continuar ou terminar um relacionamento. Às vezes, não sabemos se somos capazes de amar uma só pessoa ou mais de uma ao mesmo tempo.
Essas dúvidas não significam que somos fracos, indecisos ou infiéis. Significam que somos humanos, que temos sentimentos complexos e que estamos em constante mudança. Não há nada de errado em questionar o amor, em buscar novas formas de vivê-lo ou em reconhecer que ele acabou. O importante é ser honesto consigo mesmo e com o outro, respeitar os limites e os desejos de cada um e buscar a felicidade e o bem-estar nas relações amorosas.
Não existe um modelo único ou ideal de relacionamento. Cada casal pode encontrar a sua própria maneira de se relacionar, seja ela monogâmica, poliamorosa, aberta, fechada, duradoura ou passageira. O que importa é que haja amor, confiança, comunicação e cumplicidade entre as pessoas envolvidas. O amor não é uma prisão, mas uma liberdade. Não é uma obrigação, mas uma escolha. Não é uma certeza, mas uma possibilidade.