Alguém já ouviu falar de precatórios?
Um precatório é uma ordem de pagamento. Tanto quanto um cheque. Mas emitido pelos governos municipais, estaduais ou pelo nosso governo federal.
Coisa que só existe no Brasil. Made in Brazil.
O precatório acontece quando alguém é desapropriado de sua casa para a construção de uma rodovia, por exemplo. O Governo paga esse cara com precatório.
Acontece quando um senhorzinho, funcionário público, por exemplo, exige o reajuste do seu salário em razão da desvalorização do seu dinheiro, em razão de alguma lei aprovada pelo senado ou por algum outro motivo desses - que seja justo. O Governo paga com precatório.
E cheque, meu irmão, é uma cilada! Alguns diriam isso. Ainda mais se for aqui nessa terrinha de malandros.
Até o Governo não paga!
E como o calote se torna legal, daí se cria uma Central de Precatórios!
Vamos dar ordem ao calote!
Então, dessa forma, nossa Instituição Democrata nos diz o seguinte:
_ Devo, não nego. Pago quando puder... Como puder e quando quiser!
Funciona dessa maneira:
_ Hoje não to a fim de pagar. Posso até prever que este ano vou te pagar, filho. Mas hoje to com preguiça. Ainda mais porque é ano de eleição. Você não se importa se eu te pagar no outro mandato, não é mesmo?
_ Ah! Eu me importo sim! – diz o povo.
_ Então tudo bem... – é a resposta do Governo.
Daí - é assim - você espera, se for o dono desse precatório. E vai esperando. Esperando e esperando...
Esse é o precatório.
Fim
Alguém já ouviu falar de dívida ativa e altos impostos?
Vou explicar:
O Governo precisa de grana para prover alguns serviços públicos – coisa de dever de Estado.
Entendo que alguns dos deveres do Estado são zelar pela ordem e segurança, fornecer saúde, educação, saneamento básico e lazer. É pra isso que bancamos o Estado.
E bancamos dessa forma as nossas vontades. Nossas necessidades.
Isso é o que diz a nossa teoria.
Bom... Isso deve explicar porque temos de pagar na conta da nossa energia elétrica 40% do valor total da conta em impostos. Deve explicar também porque as indústrias de bebidas pagam 30% do valor do seu produto em ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Produtos). E deve explicar também porque pagamos também os baratíssimos IPVA (Imposto sobre Veículo Automotivo) e IPTU (Imposto sobre alguma outra coisa a ver com casas, terrenos ou coisas construídas) anuais de nossos bens.
Lógico! O serviço público no Brasil é uma maravilha!
Você dá grana todo ano para o Governo e é feliz. O brasileiro afinal de contas, é um povo feliz. Eu também sou feliz. Você também é. Não é? Tsc. Todo mundo no Brasil tem muiiiiiiiiiiiiiiiitaaaaaaaaaaa grana!
Essas coisas todas são altos impostos.
Vou dar mais um exemplo.
Você sabia que o IPVA serve para pagar o DER (Departamento Estadual de Rodovias)? E que esse departamento é o responsável pela manutenção das nossas Estradas e Rodovias? E que então você já paga anualmente para circular no nosso transito?
Pergunto: - Então para quê terceirizamos as Rodovias do nosso Estado e pagamos um pedágio tão caro, quando descemos para a praia?
Quem é que tá recebendo tudo isso?
Se o Governo “paga” as suas contas com precatórios... Para onde é que vai todo esse dinheiro?
Vamos refletir um pouquinho mais sobre isso e depois falo mais algumas outras coisas...
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Conselho
Parceiro, não vale a pena querer se exibir. Vale muito mais a pena fazer algo para ficar na sua.
Acredita?
Acredita?
Um dia e um copo d´água
E aí me pego a escrever novamente. A tentativa dessa vez é escrever alguma coisa que seja ordenada, que siga uma lógica e que, ao mesmo tempo seja um pouco menos poética do que venho escrevendo.
Confesso que tenho mania de racionalizar muita coisa. Ainda é difícil admitir que penso às vezes antes mesmo de até sentir. Enfim... Sou assim. Não sou perfeito. As pessoas não são perfeitas. Entretanto, esse é um problema meu e ninguém mais merece receber a culpa disso. Se é que existe culpa no fato de eu ser assim mesmo.
Existe?
Bom...
Certa vez me peguei a olhar do meu apartamento, de frente para o aeroporto de Guarulhos no Planalto Paulista, para o meu carro zero. Estacionado na rua. Era noite.
Manja quando você chega depois do trabalho e tá cansado?
Pensei:
_ Legal... Tenho apartamento. Carro novo. Casa toda mobiliada. Moro de aluguel. Mas tenho uma cozinha com fogão... Geladeira... Armários... Televisão e sofá...
Ah!
Além disso, uma esposa, que apesar de não ser da forma como eu imaginava - como eu queria ou idealizava - estava ali.
Pronto.
Não me sentia completo.
Tudo aquilo que sonhei. Ou o sonho de muitos outros. O que a sociedade sonhou... Não era aquilo que eu queria! Rs! E que sonho pobre era esse!
Me sentia sufocado. A coitada da minha ex-esposa tomou as dores.
Mas, pensando bem... De coitada ela não tinha nada!
Puta menina chata do caralho!
Controladora, possessiva, persuasiva, frigida... São vários os motivos que servem como meus instrumentos de fuga. Entretanto, do mesmo jeito, características dela.
Pois é, meu amigo, sonhei o sonho dos sonhos, mas não me dei conta de que não era com ela com quem realmente queria viver aquele sonho.
Como diria na música de Maria Rita: - “é uma pena, mas você não vale a pena”. “Não passa de uma piada...”
Essa música continua assim...
“De repente cai o nível e eu me sinto um imbecil repetindo e repetindo como um disco riscado”
É uma pena...
Vale a pena sim, escutar essa música na íntegra. Isso sim!
Amantes mal amados. Amores mal vívidos.
Dá vontade de caminhar. E é para evitar recaídas que torno a cutucar.
É a vida...
Parceiro, a parada é doida, e começamos a dar risadas das nossas histórias.
Não é possível ser sempre um cara valente.
Ou é.
Depende.
É muito corajoso largar o barco quando não é aquele que vai te levar para uma ilha segura ou para o destino que você escolheu antes de embarcar.
Mais guerreiro se torna aquele que resolve se atirar às águas para viver algo novo.
A água traz a conotação de algo que está apaziguado. De algo mutável. Mexível, se é que é existe isso. Alguma coisa que lava a nossa alma.
Era isso que eu precisava. E é isso que eu to falando agora.
Você pode perguntar:
_ Quer um copo d´água?
Sem brincadeiras, talvez também seja heróico. Tentar salvar a sua pele. Se tornar um mártir da própria história? Tsc.
É possível guiar o barco para outro lugar.
Se você tiver forças e ainda quiser isso.
E nessas horas lembro que um amigo disse um dia que, o verdadeiro homem é aquele que cresce/ sabe lidar com as suas frustrações.
Cara, essa Maria Rita, deve ter passado umas barras!
Mudanças são necessárias. É assim.
Confesso que tenho mania de racionalizar muita coisa. Ainda é difícil admitir que penso às vezes antes mesmo de até sentir. Enfim... Sou assim. Não sou perfeito. As pessoas não são perfeitas. Entretanto, esse é um problema meu e ninguém mais merece receber a culpa disso. Se é que existe culpa no fato de eu ser assim mesmo.
Existe?
Bom...
Certa vez me peguei a olhar do meu apartamento, de frente para o aeroporto de Guarulhos no Planalto Paulista, para o meu carro zero. Estacionado na rua. Era noite.
Manja quando você chega depois do trabalho e tá cansado?
Pensei:
_ Legal... Tenho apartamento. Carro novo. Casa toda mobiliada. Moro de aluguel. Mas tenho uma cozinha com fogão... Geladeira... Armários... Televisão e sofá...
Ah!
Além disso, uma esposa, que apesar de não ser da forma como eu imaginava - como eu queria ou idealizava - estava ali.
Pronto.
Não me sentia completo.
Tudo aquilo que sonhei. Ou o sonho de muitos outros. O que a sociedade sonhou... Não era aquilo que eu queria! Rs! E que sonho pobre era esse!
Me sentia sufocado. A coitada da minha ex-esposa tomou as dores.
Mas, pensando bem... De coitada ela não tinha nada!
Puta menina chata do caralho!
Controladora, possessiva, persuasiva, frigida... São vários os motivos que servem como meus instrumentos de fuga. Entretanto, do mesmo jeito, características dela.
Pois é, meu amigo, sonhei o sonho dos sonhos, mas não me dei conta de que não era com ela com quem realmente queria viver aquele sonho.
Como diria na música de Maria Rita: - “é uma pena, mas você não vale a pena”. “Não passa de uma piada...”
Essa música continua assim...
“De repente cai o nível e eu me sinto um imbecil repetindo e repetindo como um disco riscado”
É uma pena...
Vale a pena sim, escutar essa música na íntegra. Isso sim!
Amantes mal amados. Amores mal vívidos.
Dá vontade de caminhar. E é para evitar recaídas que torno a cutucar.
É a vida...
Parceiro, a parada é doida, e começamos a dar risadas das nossas histórias.
Não é possível ser sempre um cara valente.
Ou é.
Depende.
É muito corajoso largar o barco quando não é aquele que vai te levar para uma ilha segura ou para o destino que você escolheu antes de embarcar.
Mais guerreiro se torna aquele que resolve se atirar às águas para viver algo novo.
A água traz a conotação de algo que está apaziguado. De algo mutável. Mexível, se é que é existe isso. Alguma coisa que lava a nossa alma.
Era isso que eu precisava. E é isso que eu to falando agora.
Você pode perguntar:
_ Quer um copo d´água?
Sem brincadeiras, talvez também seja heróico. Tentar salvar a sua pele. Se tornar um mártir da própria história? Tsc.
É possível guiar o barco para outro lugar.
Se você tiver forças e ainda quiser isso.
E nessas horas lembro que um amigo disse um dia que, o verdadeiro homem é aquele que cresce/ sabe lidar com as suas frustrações.
Cara, essa Maria Rita, deve ter passado umas barras!
Mudanças são necessárias. É assim.
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